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Farinha de Milho Orgânica, respeitando as características solo e preservando o meio ambiente. O resultado é uma farinha super saudável.
Feita com matéria-prima certificada. A farinha de milho da econativa é feita em moinhos de pedra, garantindo um sistema artesanal.
R$15,00
Instagram: @econativa_coop
Os alimentos comercializados pela Econativa.coop são produzidos por agricultores familiares assessorados pela ONG Centro Ecológico. Desde 1985, essa ONG trabalha de acordo com a Teoria da Trofobiose, que afirma que plantas saudáveis não são atacadas por insetos e pragas. Com este método agrícola os agricultores e agricultoras produzem plantas saudáveis e bioquimicamente equilibradas, naturalmente imunizadas contra eventuais ataques de fungos, insetos ou outros indicativos de que a planta não está saudável. Em casos de extrema necessidade são utilizados fitossanitários autorizados pela legislação brasileira relativa a produtos orgânicos.
A fundação da Cooperativa econativa de produtores ecologistas LTDA iniciou um novo capítulo na história da Agroecologia no litoral norte do RS, região de Mata Atlântica. Se nos anos 1990 a rebeldia dos jovens que não queriam usar veneno motivou o surgimento de grupos e associações de agricultura ecológica, em 2005 foi a experiência desses mesmos agricultores e agricultoras que levou à criação da Econativa.coop. Por meio da Econativa.coop, a produção ecológica que antes abastecia as cooperativas de consumidores, feiras ecológicas de Porto Alegre, Região Metropolitana e Caxias do Sul, alcançou as escolas do Litoral Norte. Além de melhorar a nutrição dos estudantes, o consumo de produtos locais – muitas vezes desconhecidos ou negligenciados – passaram a ser mais valorizados e até mesmo utilizados para estimular a consciência socioambiental em sala de aula. Hoje a Econativa.coop é o elo de ligação entre aproximadamente 200 famílias agricultoras e diversos alunos da rede pública da região, além de diversos consumidores de outras regiões. Assim, a geração de renda que viabiliza a vida em pequenas comunidades rurais chamadas Morro Azul, Pixirica entre tantas outras, é também a energia das crianças e jovens que estão aprendendo a amar e cuidar do planeta, começando pelo lugar onde vivem.
Estimuladas pelas Pastorais da Terra e da Juventude Rural e com a assessoria técnica do Centro Ecológico, algumas famílias de Ipê e Antônio Prado, na Serra do Rio Grande do Sul, começaram a produzir alimentos orgânicos no final da década de 1980. Com o tempo, mais famílias decidiram apostar neste tipo de produção, o trabalho avançou, se organizou, ganhou mercados. No final dos anos 1990, essas famílias criaram em Ipê uma Central de Comercialização para auxiliar as associações de agricultura ecológica a divulgar, vender e distribuir os produtos das agroindústrias e alguns alimentos in natura. A proposta funcionou e o aumento na demanda gerou a necessidade de uma instituição legalizada, tanto para atender os pedidos, quanto para participar de licitações e projetos institucionais de distribuição de alimentos. Políticas como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), por exemplo, não podiam ser acessados, uma vez que a Central de Comercialização não tinha CNPJ e os produtos eram vendidos via talão do produtor. Em 2007, a ideia para a solução partiu do Litoral, onde em 2005, no município de Três Cachoeiras, as famílias ecologistas organizaram Cooperativa econativa de produtores ecologistas LTDA – Econativa.coop. Apesar da resistência – principalmente por experiências negativas dos agricultores em relação a cooperativas -, foi criada uma filial da Econativa.coop no município de Ipê. Hoje, em Ipê, a Econativa.coop é responsável por comercializar produtos orgânicos in natura, bem como processados nas unidades de produção de polpas de frutas e de beneficiamento de grãos. Além de abastecer as famílias associadas com insumos e produtos orgânicos, a cooperativa também vende para redes de supermercados, cooperativas de consumidores, lojas de produtos naturais, no circuito de comercialização da Rede Ecovida de Agroecologia no Sul do Brasil, além de mercados nas capitais das regiões Sul e Sudeste. Parte da produção é comercializada para a merenda escolar de milhares de alunos de dezenas de escolas localizadas em 12 municípios da Serra Gaúcha. Atualmente, famílias agricultoras ecologistas de Ipê, Antônio Prado, Monte Alegre dos Campos, Nova Roma do Sul, Flores da Cunha, Caxias do Sul e Três Arroios são associadas à Econativa.coop Filial Ipê. Em 2016, a Econativa.coop Filial Ipê recebeu da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do RS o prêmio Pioneiras da Agroecologia, um reconhecimento pelo trabalho que começou há mais de 30 anos. No presente, a Econativa.coop continua, por meio da valorização dos produtos, a estimular a preservação das variedades crioulas de sementes, dos alimentos da agrobiodiversidade e da soberania alimentar.
